O ativista brasileiro Thiago Ávila, preso em Israel enquanto tentava levar ajuda humanitária a Gaza, foi ameaçado de ser colocado na solitária por sete dias. A informação foi reada pela advogada dele à família na manhã desta quarta-feira (11/6). Segundo a defesa, a ameaça ocorreu depois que Thiago se recusou a o documento de deportação e entrou em greve de fome e sede.
A irmã de Thiago, a policial civil Luana Ávila, contou que ele não aceitou a deportação porque isso implicaria reconhecer culpa por uma entrada ilegal em território israelense. No entanto, segundo a defesa, não houve crime. Os ativistas estavam em águas internacionais, em um barco civil desarmado, com autorização para navegar. A advogada informou ainda que, se Thiago for colocado na solitária, vai levar o caso à Corte Suprema de Israel, pois a medida seria ilegal.
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Thiago Ávila embarcou no veleiro Madleen ao lado de outros ativistas, entre eles a sueca Greta Thunberg, para levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O barco foi interceptado pelas autoridades israelenses, que o apelidaram de “Iate da Selfie”. Além de Thiago, outros sete ativistas também permanecem detidos por se recusarem a a deportação.
Fonte: Metrópoles
